Câncer de pele não melanoma
O câncer de pele não melanoma é o mais frequente no Brasil e corresponde a cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados no país. Examinar periodicamente o corpo todo dos pacientes e identificar lesões suspeitas de câncer de pele através de tecnologias de imagem não invasivas como a dermatoscopia, o mapeamento corporal de nevos, ultrassom de alta frequência; são medidas usadas para monitorar o paciente de forma segura e eficaz além de auxiliar no diagnóstico precoce. O câncer de pele não melanoma apresenta altos percentuais de cura se for detectado e tratado precocemente. Existem dois tipos mais comuns: Carcinoma Basocelular (corresponde a cerca de 70% dos cânceres de pele) e Carcinoma Espinocelular (cerca de 25%). Na grande maioria dos casos as lesões iniciais de carcinomas de pele não doem, não coçam, podem ser apenas “vermelhas e descamativas” ou ‘’bolinhas inofensivas’’ que podem levar anos para progredirem e assim passam desapercebidas para o paciente. Quando progridem apresentando maior tamanho, alteração de cor, sangramento, presença de “ferida que não cicatriza”; neste momento o paciente procura o atendimento médico especializado. Como prevenção é indicado consulta anual com Dermatologista. Onde aparecem as lesões de câncer de pele? O câncer de pele não melanoma tem como principal causa a exposição solar repetida e prolongada ou aquela ocasional e intensa na juventude, assim, a maioria das lesões aparecem nas áreas do corpo expostas ao sol: couro cabeludo (principalmente em calvos), rosto, orelhas, pescoço, braços, ombros, pernas; podendo aparecer em toda superfície corpórea. Após confirmado o diagnóstico com o tipo e subtipo do câncer de pele não melanoma o melhor tratamento será decidido e discutido com o paciente e seu médico. Atualmente, existem tratamentos com medicamentos tópicos, cirúrgico, radioterapia e imunoterapia (casos de exceção).