Sobre câncer de pele

Existem dois tipos principais de câncer de pele, Melanoma e Não Melanoma.

Ambos possuem como fator de risco principal que pode causar o câncer de pele a exposição solar (principalmente na infância e juventude).

Outros fatores de risco que estão associados com a causa do câncer de pele são:

A célula tumoral do câncer de pele surge após mutações sequenciais no DNA celular causadas por susceptibilidade genética ou por exposição solar excessiva entre outros fatores de risco.

Hoje, iremos falar sobre o câncer de pele não melanoma, o qual é o câncer mais frequente no Brasil e corresponde a 30% de todos os diagnósticos de tumores malignos registrados anualmente no Brasil.

Entre os tumores de pele, o carcinoma é o tipo mais frequente e de menor mortalidade porém pode causar cicatrizes e danos extensos se houver atraso no diagnóstico.

De acordo com dados do INCA a estimativa para novos casos em 2022 era de 220.490.

Apesar de ser considerado menos grave, em 2020, houve o registro de 2.653 mortes por câncer de pele não melanoma demonstrando a importância do seu tratamento e diagnóstico correto.

Os carcinomas acontecem principalmente após os 40 anos de idade e nas áreas do corpo com maior exposição solar, como no rosto.

Como identificar o câncer de pele?

É importante a realização do autoexame, se observar. Ao identificar manchas na pele avermelhadas, brilhantes e/ou com descamação essa alteração pode ser um sinal para identificar o câncer de pele.

Outra característica é o aparecimento de “bolinha” que cresce e evolui como uma ferida com sangramento, também é um sinal para detectar o câncer de pele.

Para melhorar a probabilidade do diagnóstico é importante a realização do exame físico dermatológico completo e, com uso do dermatóscopio manual. O dermatoscópio é uma aparelho médico composto por uma lente de ampliação em 10-20x que utiliza luz polarizada permitindo a visualização de estruturas profundas invisíveis ao olho nu o que melhora a chance do diagnóstico do câncer de pele em até 8x.

Para paciente com história pessoal prévia e história familiar de câncer de pele é recomendado a realização do exame de imagem Dermatoscopia Digital e Mapeamento Corporal Total anualmente ou semestralmente. Neste exame são realizadas imagens fotográficas de toda a superfície corpórea buscando por lesões novas e suspeitas para câncer de pele, em seguida, as lesões identificadas são avaliadas pelo dermatoscópio digital com ampliação da imagem em até 70x. O exame de Dermatoscopia Digital aumenta a acurácia do diagnóstico do câncer de pele e reduz o número de biópsias desnecessárias.

Tratamento para o câncer de pele

O tratamento para o câncer de pele é definido de acordo com o seu tipo, o tamanho no momento do diagnóstico, a sua localização (rosto, braço ou abdome) entre outros.

A primeira opção de tratamento para o câncer de pele é a remoção cirúrgica completa com margens livres da doença. Entretanto, atualmente existem opções terapêuticas em pomadas assim como a radioterapia, braquiterapia também são opções.

Todo paciente com câncer tem o direito de tratamento através do SUS porém, infelizmente, podem ocorrer atrasos.

O diagnostico precoce ainda é o mais importante, ainda é o que faz a diferença no tratamento do paciente sendo muito importante o atendimento por médico dermatologista experiente.

De acordo com o tipo do carcinoma, momento do diagnóstico e tratamento instituído podemos dizer que é possível a curar o câncer de pele naquele local.

Lembre-se: prevenir é melhor que remediar! Evite exposição solar sem proteção adequada e faça consultas regulares com dermatologista.

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